Escrever é uma arte, principalmente quando podemos transformar através das palavras.
É fazer pausas para refletir quais palavras fazem sentido ou não, até mesmo se criam a harmonia perfeita no objetivo de transmitir a mensagem, ou mesmo cortejar com educação um convite para a reflexão.
A arte de criar o próprio repertório das palavras para expressar as ideias que estão guardadas dentro do cérebro são adquiridas no decorrer dos anos de experiências, leituras e muita overdose de imersões criativas.
Mas quando essas palavras são em outros idiomas?
Por exemplo em japonês! Tentar traduzir conceitos e ideias do design perdem o seu sentido, e nessa hora o botão do dicionário da criatividade mental é ativado! Fazer um search para conectar as palavras para formar uma frase que possam expressar o significado da palavra japonesa. Na verdade às vezes penso que uma imagem, vale mais que mil palavras! Ou seja, uma imagem conseguirá transmitir a mensagem.
Semana passada comecei a me desafiar, voltar a aprender e enriquecer o meu vocabulário japonês porque tem muitaaaaaaas palavras que eu desconheço, por falta de uso. E para ter a harmonia resolvi unir o meu hobbie de tirar fotos quando caminho de um lugar para o outro e transformar num haiku. Olha que não é fácil escrever um haiku seguindo a regra 5,7,5.
Um parênteses, um dos meus desafios hoje é registrar imagens com o celular dentro do busão, porque contemplo cenas maravilhosas, no entanto perco o timing! #chateada
Até eu tirar o celular da bolsa o busão já passou..., aí o registro fica na memória do meu cérebro. Será que algum dia no futuro haverá alguma ferramenta como um cabo USB que conecta meu cérebro ou pela frequência mental seja possível imprimir a imagem que está no cérebro? kkk
São tantas as inspirações que encontro ao caminhar e andar de busão... é um privilégio contemplar sem o estresse do motorista buzinando, ou mesmo enfrentando horas de trânsito para o deslocamento de um ponto ao outro. Ganhei tempo para ver o que eu não via antes quando estava dirigindo. E quando tenho reuniões, costumo sair com antecedência para estar presente Just in time, para respeitar e não desperdiçar o tempo do outro.
Esse hábito aqui no Brasil é complicado... atrasar uma hora é "comum", o pior é quando em tempos de celular a pessoa não liga, não envia mensagem e nem avisa pelo Whatsapp e aí, como fica Brasil?
Mas após um breve passeio e devaneio, retorno ao título do blog: Escrever ou não escrever, eis à questão?
Eu sou a favor em escrever, escolher um tema e desenvolver o texto, o pensamento, ou mesmo uma frase inspiradora, porque dessa forma aos poucos a escrita se torna fluída. A Inteligência Artificial é uma ferramenta, ela pode escrever por você, mas não se esqueça a principal fonte é você, a sua alma, as palavras que florescem da sua mente e do seu coração. Da sua mente as memórias e do seu coração os sentimentos que preenchem uma página em branco.
Em silêncio, o único som é o dedilhar no teclado do laptop.
Finalizo o texto para postar hoje e deixar o convite para você. Que tal deixar o registro das suas memórias ou inspirações?
Abra uma página em branco e comece...
Se não quiser compartilhar tá tudo certo, faça esse ritual por você.
Desejo uma excelente viagem pelo seu mundo inspirador e criativo, porque o Mundo de Sofia que não é do título do livro original do autor Jostein Gaarder, mas o Mundo da Sofia cheio de criatividade japonesa, abre a primeira página do que outros mundos em novos capítulos estão por vir.
Embalar no furoshiki a sabedoria da palavra japonesa: tsutsumu para não ser mottainai.
Sayonara, Sofia.
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