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14 de jul. de 2025

Escrever ou não escrever, eis à questão?

Escrever é uma arte, principalmente quando podemos transformar através das palavras.

É fazer pausas para refletir quais palavras fazem sentido ou não, até mesmo se criam a harmonia perfeita no objetivo de transmitir a mensagem, ou mesmo cortejar com educação um convite para a reflexão.

A arte de criar o próprio repertório das palavras para expressar as ideias que estão guardadas dentro do cérebro são adquiridas no decorrer dos anos de experiências, leituras e muita overdose de imersões criativas.

Mas quando essas palavras são em outros idiomas?

Por exemplo em japonês! Tentar traduzir conceitos e ideias do design perdem o seu sentido, e nessa hora o botão do dicionário da criatividade mental é ativado! Fazer um search para conectar as palavras para formar uma frase que possam expressar o significado da palavra japonesa. Na verdade às vezes penso que uma imagem, vale mais que mil palavras! Ou seja, uma imagem conseguirá transmitir a mensagem.

Semana passada comecei a me desafiar, voltar a aprender e enriquecer o meu vocabulário japonês porque tem muitaaaaaaas palavras que eu desconheço, por falta de uso. E para ter a harmonia resolvi unir o meu hobbie de tirar fotos quando caminho de um lugar para o outro e transformar num haiku. Olha que não é fácil escrever um haiku seguindo a regra 5,7,5.

Um parênteses, um dos meus desafios hoje é registrar imagens com o celular dentro do busão, porque contemplo cenas maravilhosas, no entanto perco o timing! #chateada

Até eu tirar o celular da bolsa o busão já passou..., aí o registro fica na memória do meu cérebro. Será que algum dia no futuro haverá alguma ferramenta como um cabo USB que conecta meu cérebro ou pela frequência mental seja possível imprimir a imagem que está no cérebro? kkk

São tantas as inspirações que encontro ao caminhar e andar de busão... é um privilégio contemplar sem o estresse do motorista buzinando, ou mesmo enfrentando horas de trânsito para o deslocamento de um ponto ao outro. Ganhei tempo para ver o que eu não via antes quando estava dirigindo. E quando tenho reuniões, costumo sair com antecedência para estar presente Just in time, para respeitar e não desperdiçar o tempo do outro.

Esse hábito aqui no Brasil é complicado... atrasar uma hora é "comum", o pior é quando em tempos de celular a pessoa não liga, não envia mensagem e nem avisa pelo Whatsapp e aí, como fica Brasil?

Mas após um breve passeio e devaneio, retorno ao título do blog: Escrever ou não escrever, eis à questão?

Eu sou a favor em escrever, escolher um tema e desenvolver o texto, o pensamento, ou mesmo uma frase inspiradora, porque dessa forma aos poucos a escrita se torna fluída. A Inteligência Artificial é uma ferramenta, ela pode escrever por você, mas não se esqueça a principal fonte é você, a sua alma, as palavras que florescem da sua mente e do seu coração. Da sua mente as memórias e do seu coração os sentimentos que preenchem uma página em branco.

Em silêncio, o único som é o dedilhar no teclado do laptop.

Finalizo o texto para postar hoje e deixar o convite para você. Que tal deixar o registro das suas memórias ou inspirações?

Abra uma página em branco e comece...

Se não quiser compartilhar tá tudo certo, faça esse ritual por você.

Desejo uma excelente viagem pelo seu mundo inspirador e criativo, porque o Mundo de Sofia que não é do título do livro original do autor Jostein Gaarder, mas o Mundo da Sofia cheio de criatividade japonesa, abre a primeira página do que outros mundos em novos capítulos estão por vir.

Embalar no furoshiki a sabedoria da palavra japonesa: tsutsumu para não ser mottainai.

Sayonara, Sofia.



11 de jul. de 2025

O blog do Furoshiki no Brasil

Escrever é uma arte. 
Escrever sobre o Furoshiki é uma longa jornada de vida.

O que ressoa dentro do coração em cada um de NÓS é o chamado de cada um.

Ao escrever o e-book do Furoshiki o objetivo é deixar o legado do Furoshiki para as próximas gerações, a importância de ter a consciência ao aprender a cultura japonesa no Brasil, ou seja, a arte de educar com respeito a nossa ancestralidade, aos nossos ancestrais.

A conexão do Furoshiki faz parte da minha memória da infância.

E toda trajetória está descrita no e-book.

Mas se você é curioso e valoriza a arte fique à vontade para conhecer o conteúdo do Furoshiki, Made in Japan.

Os ensinamentos dos japoneses em relação ao Furoshiki são valores inestimáveis e traduzir para a compreensão dos brasileiros foi o desafio, afinal algumas palavras ao traduzir perdem o seu sentido.

No início o desafio foi a pronúncia, kkk difícil as pessoas acertarem a sua pronúncia, mesmo hoje durante os cursos as pessoas se perdem na sonoridade da palavra " Furoshiki", a metodologia do embrulho para os japoneses representam o respeito, quando você vai as lojas de departamento no Japão é possível contemplar a precisão e a beleza do embrulho japonês, o mesmo vale para o Furoshiki.
O nó do furoshiki é mágico e quando idealizei foi justamente para ensinar e através da metodologia facilitar o processo de assimilação seguindo o coração.

Já recebi algumas mensagens de quem fez o Curso de Furoshiki, sobre informações que circulavam no mercado, infelizmente não podemos "educar" e controlar quem não quer ser educado. Simples assim.

Mas por outro lado... quando a magia do Furoshiki encanta é difícil desencantar porque irá embalar novos sonhos, novas memórias e novas ideias que florescem na calada da madrugada com um gole do chá verde para completar o ritual do Furoshiki.

Vivemos a Era das redes sociais, ou seja, tudo ONLINE ao contemplar uma tela.

Sou da Era do papel, pesquisar era o ato de ler através da Enciclopédia, ou visitar uma biblioteca e o Google eram fichas com números datilografados. A nova geração não saberá o que é datilografar numa máquina de escrever. Eu guardo com muito carinho a minha máquina de datilografar da marca Remington. 

Todo do repertório e conhecimento adquirido são ferramentas importantes para escrever, e com a Era da Inteligência Artificial, se você não tiver o repertório necessário, é importante ter cuidado porque a IA tem os seus truques mágicos e quem tiver o repertório ao ler um texto irá perceber os possíveis "erros".

Eu já fiz o uso para testar textos, gerar imagens e vídeos e confesso que é assustador a velocidade do resultado, mas em cada um deles encontrei os bug´s. Se na graduação a IA fosse acessível, talvez não tivesse madrugado tantas noites em claro para finalizar os projetos. Por outro lado, na ausência da tecnologia aprendi conceitos, desenvolvi o meu próprio método de raciocínio no design. O repertório adquirido é a salvação nesse século onde somos metralhados de informações, lançamentos de N tecnologias. 

O que tudo isso tem conexão com o blog do Furoshiki? Tudo! Porque em cada post do blog publicado ficará o registro dos pensamentos e possibilidades do Furoshiki no Brasil.

O tsunami da criatividade japonesa permite fazer o redesign do Furoshiki para o Universo consciente, ético e exclusivo.

No Brasil onde habitam aproximadamente 212 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE 2024 o conteúdo do ecofuroshiki irá reverberar para quem sente a magia do Furoshiki no coração, porque a alma do Furoshiki como eu costumo escrever é sentir em todos os sentidos.

E você como sente o seu Furoshiki, para não ser mottainai?
Arigato de coração furoshikilovers.
Sofia (^o^)v




29 de jun. de 2025

Kamon 2008 - Imersão em Quioto para pesquisar sobre o Furoshiki

No ano de 2008 embarquei rumo ao Japão, em especial para Quioto.

Em Quioto o objetivo foi pesquisar sobre a cultura do Furoshiki, principalmente compreender a essência da cultura do embrulho têxtil, contextualizado pelos produtores de Furoshiki.

No ano de 2008 antes de embarcar para Quioto, pesquisei e enviei o e-mail para os principais lugares à serem visitados. Porque como a agenda dos japoneses são just in time, não havia possibilidade de cair de paraquedas..., ou seja, foi necessário conciliar a visita de acordo com a agenda de cada um.

Cada viagem ao Japão tem um significado especial de descobertas e conexões, na ocasião diante do repertório a conversa fluiu... numa tarde inteira o que deveria durar apenas alguns minutos.

Em especial, visitei três lugares o primeiro foi a loja Musubi - Yamada Etsuko foi quem me atendeu e durante a conversa ela comentou que eu fosse uma estudante, sem conhecimento algum sobre o Furoshiki, mas como eu já havia pesquisado durante a Bolsa de Estudo e da pesquisa para a dissertação de mestrado a troca foi muito rica dos inúmeros conceitos que continha no Furoshiki. Foi uma tarde incrível para amarrar as ideias do Furoshiki.

O segundo lugar, foi o encontro com a mestra Professora e autora Chizuko Morita, no momento quando entrei em sua sala eu me senti como uma criança num parque de diversões, haviam referências do Furoshiki, muitos livros no acervo da Professora Morita. Quando eu expliquei sobre a minha pesquisa sobre o Furoshiki, no papel de acadêmica ela fez um teste prático comigo! Ela entregou o Furoshiki nas minhas mãos e disse: faça um embrulho com o nó do furoshiki. Como uma boa aluna já havia feito a lição de casa, kkk fiz tudo certinho! Ela elogiou e também compartilhou sobre a cultura do Furoshiki.

O terceiro lugar era uma loja de Furoshiki contemporâneos, onde havia um acervo no qual não tive acesso pois estava fechado! Eu só consegui espiar pela fresta do vidro um moooonte de gavetas... segundo a atendente em cada gaveta haviam coleções de Furoshiki. Eu tentei pedir com jeitinho se havia possibilidade de visitar o acervo, mas infelizmente não deu certo! Como eu não sabia... só pude conhecer a loja, eu saí de lá arrasada. Porque a criança curiosa que habita dentro de mim estava inconformada!!! 

Ao retornar para Saitama na casa da minha tia pude visitar algumas lojas, onde haviam Furoshiki´s com outros estilos de estampas. Na cidade onde mora a minha tia que é Kawagoe ( Koedo ou Pequena Edo) o ponto turístico é caminhar pela Little Edo. 

No Japão durante o Período Edo (1603 - 1868), eu considero o Período mais divertido do design! Inclusive durante o Período Edo o Furoshiki era utilizado com frequência, porque naquele período não existiam, malas, bolsas ou mesmo sacolas. 

O furoshiki servia como ferramenta de embrulho e transporte dos objetos, ou seja através da necessidade criou-se o produto pela habilidade/sabedoria japonesa.

A comunicação visual do Furoshiki dos japoneses eram identificados pelos brasões/emblemas conhecidos como kamon, durante o Período Edo. Comerciantes e artesãos faziam o seu uso para identificar seu negócio.

Nas vestimentas como nos quimonos o kamon era utilizado para identificar o "sobrenome da família".

Nos filmes de samurais é possível identificar o uso do kamon, nas lojas tradicionais o kamon é utilizado no noren, nas confeitarias, restaurantes tradicionais incorporam o uso do kamon em todo material gráfico, lojas de departamento tradicionais mantém o mesmo kamon

Algumas empresas japonesas mantém o uso do kamon, como por exemplo a marca do molho de soja Kikkoman mantém o seu kamon, a empresa automotiva de carros Mitsubishi, a loja de departamento Takashimaya.

Mas se você tem o espírito de investigador e adora pesquisar, nas obras de Ukiyo-ê é possível contemplar universos diversos dos brasões japoneses. No quesito de significados simbólicos do Japão é um leque de informações, por isso é importante pesquisar e ter cuidado no seu uso.

Bom domingo para você, furoshikilovers.

Acompanhem as ideias, pensamentos e curiosidades da criatividade japonesa.

O design da filosofia japonesa.

Sayonara,

Sofia.💗

O design da criatividade japonesa

 O design da criatividade japonesa.

Quando escrevemos design já é um Universo enorme somado a criatividade japonesa triplica o seu conteúdo.

No design o princípio básico é atender a necessidade, resolver uma dor ou dores seguindo um briefing, pesquisa de mercado, desenvolvimento do projeto, testes e muitoooos testes antes de implementar no mercado. Fora dependendo do projeto envolve estudo de materiais, composições, leis etc...

Criatividade é contemplar além do que está presente no desafio, é conectar os pontos que estão "soltos" aleatoriamente e fazer com que faça sentido, ou melhor criar o sentido.

E por fim, uma criatividade de origem japonesa dentre inúmeros conceitos e justificativas que existem, uma que os japoneses seguem e honram é a ÉTICA, tudo tem uma origem, ou seja, nada de plagiar ou copiar o processo do raciocínio é plausível. 

Essa construção criativa dos japoneses é passada de geração a geração e são aperfeiçoadas no decorrer da história familiar. As habilidades são lapidadas e dentre muitos erros até conseguir atingir a conquista da perfeição são anos de histórias.

Os japoneses valorizam todo esse "tempo" que foi investido. Imaginem repetir o processo durante 365 dias, dia e noite durante um século? 

No ano de 2008 quando eu estive em Quioto para pesquisar sobre o Furoshiki, conheci no Nishijin Textile Center um shokunin (o artesão) expert na arte do Yuzen - técnica de tingimento à mão do quimono de seda. Ao fazer uma pausa perguntei para ele se alguém da família iria continuar o seu legado, ele respondeu super triste: eu tenho um filho, mas ele não demonstrou interesse algum porque ele disse: Pai essa profissão não dá dinheiro...eu vou passar fome. 

Esse senhor disse: de fato meu filho está certo, porque hoje em dia as pessoas já não vestem mais o quimono, criar e desenhar estampas com o computador é muito mais rápido. E são poucas as pessoas que pagam por um quimono exclusivo.

Eu lamentei pelo que ouvi, percebi e senti uma tristeza na fala do artesão porque ele teve sua época de ascensão, sucesso e prosperidade pela sua habilidade manual, no entanto decorrente da industrialização e tecnologia sua arte "perdeu" o seu valor. Por isso a criatividade japonesa contém conceitos em cada design. Cada design possuí sua história de fracassos e sucesso. Mas o que não podemos esquecer é valorizar a riqueza da cultura que nos ensinam conceitos que podem fazer a diferença no projeto do design.

Exemplo de designers japoneses que podem servir de inspirações e lições como Ikko Tanaka, Hideyuki Oka, Kazumasa Nagai, Yusaku Kamekura, Tadanori Yokoo, Shigeo Fukuda, Kenji Ekuan, Issey Miyake, Kenzo Takada, Kansai Yamamoto, Rei Kawakubo,Junko Koshino, Hanae Mori,Junko Shimada,Yohji Yamamoto dentre muitos outros nomes porque a lista é longa. 

Podemos aprender e compreender que o processo criativo, não nasceu da noite para o dia. Mas foram anos de dedicação.

Por isso o seu mérito e o seu valor.

A cultura sobre o valor imperceptível e invisível aos nossos olhos, quando muito dizem "é caro", eu pergunto à você CARO leitor(a), quais são os seus critérios para definir o valor caro ou barato sobre o design da criatividade japonesa?

Deixe nos comentários a sua resposta, eu vou adorar ler a sua opinião.

Até o próximo post.

Sayonara Sofia.



22 de mar. de 2024

World Creativity Day 10 Anos

Olá furoshikilovers, tudo bem com vocês?
2024 é o ano das transformações criativas. Não podemos seguir uma linha linear, muito pelo contrário é totalmente irregular.
Mas muitos se questionam, será que eu sou criativo? Cada um é criativo, no entanto o que difere é a experiência, repertório, vivências diversas e muitaaaaaaaa curiosidade!!!
Antes da Pandemia, quando fui desafiada pelo Lucas Foster (idealizador do World Creativity Day) não percebi o tamanho do Kinder Ovo! No momento quando aceitei em ser líder do WCD Japão - Kobe, nem cogitava conectar o Brasil e o Japão via online!!!
Pois é... isso aconteceu, e eu nunca esqueci de uma pessoa que carinhosamente apelidei de Guardião o grande Bruno, porque praticamente ele varou a noite para transmitir as lives. Foi insano kkk. Mas graças à Deus tudo fluiu como deveria SER.

E ser líder foi um aprendizado que eu vou levar pelo resto da minha vida! Por dois anos consecutivos ser condecorada pela Liderança inspiradora e revelação internacional foi incrível!!! Eu acredito na energia do semear o bem, porque a energia retorna para nós. Sempre faço de coração o que ressoa na minha alma, a energia do WCD foi um despertar e autoconhecimento criativo.
Conheci pessoas incríveis que jamais iria conhecer se não fosse o WCD.
E muitas vezes as conexões não acontecem ao acaso, lá na frente algo acontece de maneira inesperada, o Mundo dá voltas e reviravoltas.

Nosso país é milionário no quesito criatividade, e é uma pena que muitas vezes não são valorizadas, como deveriam ser. Mas sempre há um anjo da guarda. 
Valorizar a nossa Brasilidade foi uma das minhas reflexões nesse ano de 2024.
Mas.... voltando ao WCD - World Creativity Day, segundo o relatório do Fórum Econômico Mundial, destaca a criatividade como uma das habilidades para o futuro do trabalho.
A criatividade que foi no passado, agora está no presente e para o futuro será um presente especial, afinal a criatividade é uma força transformadora que nos permite navegar pelas incertezas do Oceano do futuro, mas com coragem, ousadia e esperança.

A criatividade é a capacidade humana de gerar ideias originais e adaptá-las em diferentes contextos.
E para você que está com falta de inspiração, RESPIRE e faça uma PAUSA!
Para navegar no Oceano da Criatividade e SER CONTAMINADO pelo VÍRUS da criatividade, porque vem aí a nova edição do World Creativity Day, comemoração de 10 anos do Brasil para o Mundo.
É tempo de oxigenar o cérebro com overdose que envolve a criatividade humana.
Haja coração e coragem para maratonar todas as séries da Criatividadeflix.

Anotem!!!
Será no dia 19,20 e 21 de abril.
Façam as suas inscrições para as atividades! 
Adicione novos ingredientes para alimentar os neurônios do seu cérebro.
💖Clique e acesse, faça a sua inscrição no link abaixo:
Inscrição para a Palestra
Espero vocês no dia 20/04 às 14:00 na FAPCOM Auditório Padre Tiago Alberion.
Até abril, arigato de coração
Sofia Nanka Kamatani