Steve Jobs: as redes sociais e a conexão - Made in Japan
Eu não sou expert nas redes sociais, mas tento acompanhar
parte das mudanças que acontecem nas redes sociais.
Se voltar um pouco no tempo, não tínhamos que nos preocupar
em estar em alguma “rede” a rede era humana, planejar e juntar dinheiro para ir
em busca do conhecimento em outro país ou investir para aprender em outro país,
mandar cartas para saber notícias de alguém especial, encontrar para conversar,
sair para assistir filmes, ir na livraria para comprar livros, ter aula
particular, aprender a cozinhar seguindo um livro de receitas etc... eu posso
continuar a listar mas para continuar a linha de raciocínio.
Mas hoje, você faz tudo isso e um pouco mais a partir de um aparelho
celular! Vejam a velocidade do Shinkansen do trem-bala japonês!
Steve Jobs que o diga isso... apaixonado pelo Japão teve um
mentor muito especial o Akio Morita da SONY, com quem aprendeu a importância da
qualidade dos produtos.
E quem diria Jobs na moda? A moda de Jobs assinada pelo
estilista japonês Issey Miyake, hoje é uma marca registrada que inspira e veste
líderes.
Sua paixão pela arte japonesa da xilogravura conhecido como
shin-hanga obras do artista Kawase Hasui tornou Jobs um colecionador e no
lançamento do primeiro Macintosh da Apple a imagem da tela era uma obra da
xilogravura do artista Goyo Hashiguchi , obra datado em 1920.
Ao sentir o toque da cerâmica japonesa do ceramista Shakunaga
Yukio, Jobs contempla e sente a futura estética do toque arredondado para os
seus produtos.
Nos momentos da necessidade do silêncio, Jobs preenchia o
seu “vazio” no Jardim Ryoanji em Quioto. Jobs meditava contemplando o jardim. Visitar
esse jardim é a oportunidade de encontrar respostas que estão vazias em nossos
corações. Ver e não ver as 15 pedras da nossa sabedoria interior. A explicação
das 15 pedras dispostas no jardim foi explicada pelo motorista de Jobs, Sr.Oshima:
“O número 15 corresponde a completude. Antigamente os
meninos eram considerados adultos aos 15 anos de idade. Em japonês, uma noite
de lua cheia chama-se ‘jyugoya’ — 15ª noite. A razão de não ser possível ver
simultaneamente as 15 pedras é o fato de ainda sermos uma obra em andamento”. De
fato, continuamos a desenhar em cada ano o vazio das nossas obras de vida.
Da influência da degustação das artes japonesas para o seu
paladar refinado, Jobs apreciava a gastronomia japonesa em sua última viagem ao
Japão degustou o seu sushi predileto e nobre o toro de atum. Jobs sabia que era
sua última viagem ao Japão, o sushimen do Sushi Iwa cordialmente pediu para
Jobs um autógrafo para a sua filha e nele Jobs assinou: “All good things”.
Todas as coisas boas.
Todas as coisas boas chegam ao fim, da vida. Mas as coisas
boas semeadas e registradas pela sabedoria da filosofia do design japonês,
continuam porque os pensamentos são “passados” da geração, para uma outra
geração das conexões das redes sociais.
fonte: parte do conteúdo foi extraído do Programa da TV japonesa
NHK.
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